Rugas de Sorrisos

Pelo hoje deles, que será o nosso amanhã.

A solidão na velhice.

A solidão na velhice é um dos flagelos do país e em particular do distrito. Caso conheça alguém sozinho e/ou isolado, ligue às entidades competentes ou contacte-nos que nós faremos a ponte com as autoridades.

O medo de envelhecer é um sentimento próprio e constante do ser humano. Nos dias de hoje não conseguimos pensar na velhice sem refletir no tipo de apoio que ambicionamos. Sabemos o que queremos e o que não queremos. Desejamos uma resposta mais adequada para as necessidades individuais. Que respeite a bagagem de histórias, memórias, gostos, dores e pessoas que nos compõe.

Está cada vez mais presente o medo do isolamento e da solidão; da perda de autonomia e da liberdade de escolha; e que a partir de uma certa idade não temos opinião nem valemos nada.

Vão ocorrendo transformações que exigem adaptações constantes. Ou conseguimos fazê-las ou ficamos para trás, até mesmo antes de envelhecer.

Ainda assim tentamos ignorar a rapidez avassaladora do tempo.

Envelhecer. Significa um acumular de ajustes e reajustes à mudança. Seja por motivos de doença, pela saída da vida ativa para a reforma, por perdas provocadas pela morte que deixam mais frágil quem fica de luto.

O medo de envelhecer é uma realidade que nos consome a todos. Ainda assim, o medo de não chegarmos a velhos é ainda mais atroz.

Talvez por essa razão seja urgente e crucial trabalhar essa fase da vida. Intervir mais cedo e introduzir mudanças estratégicas que permitam retardar a institucionalização. Mais importante ainda é não deixar entrar a solidão em casa. Ocupa demasiado espaço e é barulhenta para companhia. Comecemos a barrar-lhe a entrada e a expulsá-la das vidas onde tem morado. Uma velhice mais digna e mais feliz começa em casa.

Por essa razão a Rugas de Sorrisos adapta-se às necessidades de cada um. Um serviço simples a pensar em si e nos seus.

Por eles. Por nós.

 

 

Helena Saraiva