“A saudade quando se tem momentos felizes não existe… o passado sou eu e eu gosto muito de mim…”
José De Oliveira Luiz…
a primeira vez que vi este senhor foi na apresentação e lançamento da Revista Envelhecer em Viseu e arrepiei-me.
Sim… acreditem que se um dia tiverem a oportunidade de estar no mesmo espaço e de o ouvir falar da vida, da sua definição da mesma e de tudo o que dela faz parte, vão entender o que quero dizer.
Hoje este senhor veio à Guarda e convidou-me para um café e que privilégio eu tive ao ter a possibilidade desta partilha.
Fiquei a perceber que quanto mais sabemos mais ignorantes percebemos que somos… e quando percebemos a nossa ignorância vamos atrás dos alimentos que precisamos para uma alimentação saudável…
Quando isso acontece entendemos qual (ou quais) o(s) sentidos que anda(m) a falhar e por muito irónico que pareça é nessa hora que começa(m) a funcionar outra vez…
“A saudade quando se tem momentos felizes não existe… o passado sou eu e eu gosto muito de mim…”
Ao ouvir este senhor dizer que não sente saudade de nada, porque tudo o que viveu o carrega com ele… percebi o sentido que tem cada segundo…
Também entendi através das suas palavras que o futuro é agora que se determina…
Neste minuto, faço um bocadinho da história de amanhã…
Aprendi…
aprendi tanto neste final de tarde/ inicio de noite…
Fez-me tanto sentido escutar…
Ao escutar o Senhor José entendi a incoerência de algumas palavras que digo e ouço diariamente…
Entendi a importância de outras…
E percebi que não há verdade que não traga sua mentira, nem mentira que não traga um pouco de verdade…
Não há mais justiça ou menos… ou há ou não há… ou se é justo ou não se é…
Percebi que a saudade não tem cor… mas se tivesse como o Senhor José disse, seria um arco iris…
Honestamente se for descrever a saudade também quero descrevê-la assim… o arco iris é seguramente a cor do amor e se assim for, faz sentido ser a cor da saudade também.
O amor não morre… a saudade somos nós… feitos de emoções e sentimentos na bagagem de história que acumulamos…
E quando percebemos que somos balões de emoções e sentimentos, é mais fácil desviarmo-nos dos alfinetes… Sentir permite ser…
Ser é isto
Construir o infinito…
E o infinito é o aqui e agora…
Obrigado Senhor José por este infinito de bagagem, sabedoria, humildade e alegria contagiante com que me presenteou.
Um infinito de “aqui e agora” plenos de emoção como os que o Rugas de Sorrisos me tem proporcionado…
Quando chegar aos 80 quero ter esta bagagem de sentimentos… porque como diz o Senhor José “Os sentimentos são o melhor guia”
Muita gratidão por este infinito de aprendizagem maravilhoso que já ninguém me tira!
Mais Senhores Josés…!!!
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